Marina Silva diz que podemos juntar ecologia e economia no Brasil

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, declarou que houve uma erosão nas políticas de proteção ambiental nos últimos 4 anos e que está sendo feito um esforço para recuperá-las. Ela participou da 13ª Bienal da UNE no Rio de Janeiro, na Fundição Progresso nos Arcos da Lapa. Marina revelou que há cerca de 2 mil pistas de pouso clandestinas na Amazônia, facilitando ações criminosas contra o ambiente e as comunidades indígenas. Ela afirmou que há um descontrole aéreo na Amazônia e o Estado precisa pôr fim a essas formas criminosas de apropriação das comunidades, tornando-as reféns do tráfico de drogas, armas, grilagem e violência, incluindo a violência contra mulheres indígenas, crianças e adolescentes.
Publicado em Brasil dia 5/02/2023 por Alan Corrêa

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, declarou que houve uma erosão nas políticas de proteção ambiental nos últimos 4 anos e que está sendo feito um esforço para recuperá-las.

Ela participou da 13ª Bienal da UNE no Rio de Janeiro, na Fundição Progresso nos Arcos da Lapa.

“Na área ambiental tivemos um apagão, um desmonte, de quatro anos. Estamos fazendo agora o esforço, de forma transversal, para restabelecer políticas pública e criar outras”, disse.

A arara-canindé, também conhecida como arara-de-barriga-amarela, arari, arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí e canindé, é uma das mais conhecidas representantes do gênero Ara, sendo uma das espécies emblemáticas do cerrado brasileiro e importante para muitas comunidades indígenas.
A arara-canindé, também conhecida como arara-de-barriga-amarela, arari, arara-amarela, arara-azul-e-amarela, araraí e canindé, é uma das mais conhecidas representantes do gênero Ara, sendo uma das espécies emblemáticas do cerrado brasileiro e importante para muitas comunidades indígenas.

Ela acrescentou que o “Brasil tem um grande potencial de juntar economia e ecologia numa mesma equação”. “Combater o que não deve ser feito, mas colocar no lugar aquilo que pode ser feito. O Brasil, que é uma potência florestal, também pode ser uma potência agrícola de baixo carbono. Ser uma potência em segurança energética, com a produção do hidrogênio verde. Temos condição de ter uma matriz energética limpa e diversificada”, ressaltou a ministra, antes de subir ao palco principal onde se encontrou com centenas de estudantes.

A Bienal recebeu a ministra do meio ambiente Marina Silva para debater as perspectivas sustentáveis para o desenvolvimento e soberania nacional. Junto dela, compareceu a deputada federal Vivi Reis, a secretaria municipal do meio ambiente do Rio de Janeiro, Tainá de Paula, Everton Gomes, secretário de trabalho e renda do Rio de Janeiro e a ativista Cricielle Muniz para debaterem uma sociedade que coloque no centro o debate da sustentabilidade e preservação das nossas riquezas naturais.
A Bienal recebeu a ministra do meio ambiente Marina Silva para debater as perspectivas sustentáveis para o desenvolvimento e soberania nacional. Junto dela, compareceu a deputada federal Vivi Reis, a secretaria municipal do meio ambiente do Rio de Janeiro, Tainá de Paula, Everton Gomes, secretário de trabalho e renda do Rio de Janeiro e a ativista Cricielle Muniz para debaterem uma sociedade que coloque no centro o debate da sustentabilidade e preservação das nossas riquezas naturais.

Marina Silva anunciou que o governo está tomando medidas para proteger os povos indígenas, especialmente os Yanomamis, ameaçados por fome e doenças devido à exploração ilegal de garimpos em suas terras. O governo já está reiniciando o plano para prevenir e controlar o desmatamento, começando com a Amazônia e o cerrado, especialmente nas terras indígenas. Ela destacou três casos emblemáticos, Yanomami, Mundurukus e Caiapó, mas esse problema se estende por vários estados e regiões da Amazônia. São ações para combater a criminalidade e garantir o ordenamento territorial.

“O governo já restabeleceu o plano de prevenção e controle do desmatamento nos biomas brasileiros, começando, prioritariamente, na Amazônia e no cerrado e, mais focadamente, nas terras indígenas. Temos três casos emblemáticos, que é o povo yanomami, os mundurukus e o povo caiapó. Mas essa realidade se estende em vários estados e regiões da Amazônia. São ações de combate à criminalidade, de ordenamento territorial e fundiário, para que o Brasil se aproprie daquilo que é seu”, disse.

Marina revelou que há cerca de 2 mil pistas de pouso clandestinas na Amazônia, facilitando ações criminosas contra o ambiente e as comunidades indígenas. Ela afirmou que há um descontrole aéreo na Amazônia e o Estado precisa pôr fim a essas formas criminosas de apropriação das comunidades, tornando-as reféns do tráfico de drogas, armas, grilagem e violência, incluindo a violência contra mulheres indígenas, crianças e adolescentes.

“Hoje temos um descontrole aéreo na Amazônia. São mais de 2 mil pistas clandestinas que o Estado brasileiro tem que pôr um ponto final nessa forma criminosa de se assenhorar das comunidades e tornar elas reféns do tráfico de drogas, do tráfico de armas, da grilagem e da violência. Inclusive violência contra as mulheres indígenas, crianças e adolescentes”, afirmou.

*Com informações da Agência Brasil e Une.