08/03/2025
Por Cimbaju.com.br / Alan Corrêa
A recente queda do preço do petróleo no mercado internacional gerou um descompasso nos preços da gasolina e do diesel no Brasil. A Petrobras mantém valores acima da paridade de importação.
A Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis aponta que a gasolina no Brasil custa 3% a mais do que no exterior, enquanto o diesel supera os preços praticados no Golfo do México em 2%.
A Refinaria de Mataripe, privatizada, mantém reajustes e segue a política de paridade de importação. A Petrobras, por outro lado, não reajusta a gasolina há 240 dias, mantendo valores elevados.
A defasagem de preços afeta diretamente a competitividade dos combustíveis importados. Com a queda do petróleo, a diferença de custo pode pressionar a Petrobras a ajustar sua política de preços.
O último aumento do diesel pela Petrobras ocorreu há um mês, com alta de 6%. O mercado observa se a estatal seguirá absorvendo variações externas ou retomará reajustes mais frequentes.
A Opep aumentou a oferta global, e há especulações sobre a redução de sanções à Rússia. Essas mudanças no cenário internacional impactam os preços do petróleo e, consequentemente, dos combustíveis.
A Refinaria de Mataripe tem uma defasagem maior nos preços da gasolina, atingindo 6%. No caso do diesel, a diferença é semelhante à da Petrobras, refletindo a volatilidade do mercado global.
A pressão sobre Petrobras cresce, especialmente diante da concorrência de importadores que buscam paridade com preços externos. A estatal deve decidir se manterá sua atual estratégia de precificação.