O Toyota Hilux SRV 3.0 Turbo 4×2 CD 2007 é um utilitário que se destaca pela proposta de atender diferentes demandas no transporte de carga e no uso misto entre cidade e estrada. Lançado como parte da sétima geração da linha Hilux, o modelo combina características estruturais de uma picape de porte médio com um motor turbodiesel focado na entrega de torque em baixos giros. A versão SRV 4×2 é equipada com tração traseira e câmbio manual de cinco marchas.
Pontos Principais:
O modelo de 2007 marca um momento importante na evolução da Hilux, com atualizações na motorização e no acabamento interno em relação às gerações anteriores. A plataforma IMV, utilizada na construção deste veículo, permite uma base modular aplicada também em outros modelos da marca, como SW4 e Fortuner, reforçando o conceito de versatilidade mecânica e estrutural.
Mesmo se tratando de uma versão com quase duas décadas desde seu lançamento, a Hilux SRV 3.0 segue presente no mercado de usados com ampla oferta. A manutenção de um valor médio elevado, próxima a R$ 90.802, está ligada à reputação de durabilidade mecânica e à aceitação no mercado secundário, especialmente por quem busca veículos de carga ou de uso rural.
O desempenho do modelo é garantido por um motor de 4 cilindros em linha, com instalação dianteira e disposição longitudinal. A motorização de 2982 cm³ é equipada com turbocompressor e injeção direta, oferecendo potência de 163 cv a 3400 rpm. O torque máximo é de 35 kgfm entregue já a 1400 rpm, o que favorece a dirigibilidade em situações de carga ou aclives.
A relação peso-potência de 11,04 kg/cv e a velocidade máxima declarada de 176 km/h indicam que a proposta do veículo prioriza força e não aceleração. A aceleração de 0 a 100 km/h é cumprida em 12,9 segundos, resultado dentro do esperado para uma picape turbodiesel com câmbio manual e tração traseira. A tração 4×2 é adequada ao uso urbano e rodoviário, ainda que não ofereça o mesmo desempenho off-road da versão 4×4.
A plataforma IMV em conjunto com suspensão dianteira independente e traseira com eixo rígido permite estabilidade em diferentes tipos de superfície. A transmissão é manual, de cinco velocidades, acoplada por uma embreagem monodisco a seco, priorizando robustez mecânica.
O consumo de combustível, mesmo sem tecnologias mais recentes de injeção ou controle eletrônico, apresenta médias compatíveis com a motorização e proposta do veículo. Em ambiente urbano, a média é de 9 km/l, enquanto em trajetos rodoviários a média sobe para 10,9 km/l.
A autonomia é favorecida pelo tanque de combustível com capacidade para 80 litros. Em uso urbano, essa autonomia chega a aproximadamente 720 km, podendo alcançar até 872 km em trechos rodoviários. Essa capacidade amplia a praticidade em longas distâncias, principalmente para usuários em regiões com menor oferta de postos de abastecimento.
Esses números posicionam a Hilux como uma opção viável para uso comercial, desde que o motorista esteja ciente de que o consumo, mesmo estável, não compete com picapes mais modernas que contam com sistemas de injeção eletrônica aprimorados ou motores de menor cilindrada.
O modelo é configurado com cabine dupla e capacidade para até cinco ocupantes. O espaço interno atende à proposta de uso misto entre trabalho e lazer, com bancos bem dimensionados e ergonomia adaptada à condução em longos percursos.
A capacidade de carga é de 1020 kg, e a caçamba comporta até 1036 litros. Esse volume permite o transporte de ferramentas, insumos agrícolas, materiais de construção ou outros itens compatíveis com o uso rural e comercial leve.
O interior oferece os controles básicos de condução e acabamento condizente com a época do lançamento. A direção é hidráulica, o que facilita a manobrabilidade em ambientes urbanos ou ao realizar balizas em espaços reduzidos. O diâmetro de giro é de 12,4 metros.
O conjunto de suspensão dianteira é independente, com braços sobrepostos e molas helicoidais. A traseira é equipada com eixo rígido e feixe de molas semielípticas, solução comum em picapes projetadas para lidar com grandes cargas. Esse arranjo prioriza resistência estrutural em detrimento do conforto em pisos irregulares.
Os freios dianteiros utilizam discos ventilados, enquanto os traseiros são do tipo tambor. A combinação atende ao desempenho esperado para o peso e porte do veículo, ainda que sistemas mais modernos utilizem discos nas quatro rodas.
Os pneus são 255/70 R15, com altura de flanco de 179 mm. A combinação com rodas de 15 polegadas garante absorção de impactos e aderência em terrenos irregulares. O estepe segue a mesma especificação dos pneus principais.
A Hilux SRV 2007 apresenta dimensões compatíveis com uma picape de porte médio. O comprimento total é de 5255 mm, com distância entre-eixos de 3085 mm. A largura é de 1835 mm, enquanto a altura atinge 1810 mm. O peso total do veículo é de 1800 kg.
A altura mínima do solo é de 212 mm, contribuindo para transpor obstáculos e buracos em terrenos não pavimentados. O ângulo de entrada é de 30 graus e o de saída é de 26 graus, favorecendo a condução em rampas, subidas acentuadas ou valetas.
O tanque de combustível tem capacidade para 80 litros, e o sistema de reboque com freio ou sem freio não possui valores oficiais especificados. As bitolas dianteira e traseira também não foram divulgadas nos materiais de referência utilizados.
Com base em consultas recentes a plataformas de venda de veículos usados, o valor médio do Toyota Hilux SRV 3.0 Turbo 4×2 CD 2007 gira em torno de R$ 90.802. A variação de preço depende do estado de conservação, da quilometragem e dos opcionais ou alterações feitas pelo proprietário anterior.
O modelo tem boa aceitação entre profissionais que dependem de veículos utilitários de longa duração. O custo de manutenção é intermediário, com ampla oferta de peças e mecânicos especializados, o que colabora para manter o veículo ativo por longos períodos.
A compra de uma Hilux usada deve sempre envolver uma inspeção completa do estado da carroceria, motor e sistema de suspensão. A quilometragem real e o histórico de revisões também são fatores determinantes para a longevidade do veículo.
Fonte: Guia de usados, Wikipedia, OLX e Webmotors.