A Nissan Frontier LE 2.5 4×4 2009 é uma picape média voltada para quem busca versatilidade em diferentes condições de uso. Lançada no Brasil com produção nacional, ela pertence à série D40 e utiliza a plataforma F-Alpha. Este modelo representa uma das opções da época voltadas ao trabalho pesado e ao uso misto, unindo tração integral temporária, motor turbodiesel e boa capacidade de carga.
Pontos Principais:
A configuração mecânica desta versão contempla um motor 2.5 litros de quatro cilindros, com aspiração por turbocompressor e alimentação por injeção direta. A unidade entrega 172 cv de potência a 4000 rpm e torque máximo de 41,1 kgfm a 2000 rpm. A transmissão é manual, com seis marchas e tração 4×4 temporária, permitindo que o motorista escolha quando acionar o modo integral.
Com dimensões compatíveis com o segmento, a Frontier LE 2009 apresenta soluções técnicas voltadas à durabilidade e ao desempenho fora-de-estrada. O modelo oferece direção hidráulica, suspensão dianteira independente e traseira com eixo rígido, além de pneus de perfil 255/70 R16. Entre os seus destaques, estão a capacidade de carga útil superior a 1000 kg e a autonomia que ultrapassa os 1000 km em rodovias.
A motorização é composta por um propulsor de quatro cilindros em linha, instalado na parte dianteira com disposição longitudinal. O motor tem 2488 cm³ de deslocamento, taxa de compressão de 15:1, quatro válvulas por cilindro e comando duplo no cabeçote, acionado por corrente. O diâmetro dos cilindros é de 89 mm e o curso dos pistões, de 100 mm.
O código do motor é YD25ETi. A aspiração é feita por turbocompressor, com alimentação por injeção direta de diesel. O conjunto entrega potência máxima de 172 cv a 4000 rpm e torque de 41,1 kgfm a 2000 rpm. O peso-potência fica em 11,77 kg/cv, e o peso-torque, em 49,3 kg/kgfm.
O desempenho da Nissan Frontier LE 2009 inclui aceleração de 0 a 100 km/h em 13 segundos e velocidade máxima de 165 km/h. Esses números atendem ao que se espera de uma picape média voltada tanto ao trabalho quanto ao uso diário.
O sistema de tração é do tipo integral temporário, permitindo que o condutor selecione o modo 4×4 conforme a necessidade. O câmbio é manual de seis marchas, com acoplamento por embreagem monodisco a seco.
Essa configuração favorece o controle em situações fora de estrada e permite uma experiência mais direta de condução. A combinação com o motor turbodiesel oferece torque elevado em baixos giros, característica útil em terrenos acidentados e em transporte de carga.
A transmissão manual é apontada como adequada para quem busca maior controle sobre o veículo, especialmente em uso comercial e rural, onde a tração sob demanda e as trocas precisas de marcha são importantes.
A Frontier LE 2.5 2009 apresenta consumo urbano de 9 km/l e rodoviário de 13 km/l. Esses dados refletem a média esperada para um veículo a diesel com mais de duas toneladas de peso.
Com tanque de combustível de 80 litros, a autonomia urbana estimada é de 720 km. Já em trajetos rodoviários, a autonomia pode alcançar até 1040 km, o que permite longos deslocamentos sem necessidade de reabastecimento constante.
Esses números tornam o modelo viável para aplicações comerciais e viagens prolongadas, especialmente em regiões com abastecimento limitado.
A suspensão dianteira é independente com braços sobrepostos, enquanto a traseira conta com eixo rígido e feixe de molas semielípticas. Essa configuração visa suportar maior carga útil e garantir estabilidade em terrenos irregulares.
Os freios são a disco ventilado na dianteira e a tambor na traseira, configuração comum em picapes médias voltadas ao trabalho, com foco na durabilidade do sistema traseiro.
A direção é hidráulica, com diâmetro de giro de 13,2 metros. Essa medida impacta a manobrabilidade em ambientes urbanos e rurais, exigindo espaço adequado para curvas mais fechadas.
O interior da Frontier oferece cinco lugares, com assentos amplos e ajustáveis. A configuração interna é voltada para funcionalidade, sem deixar de oferecer conforto básico para os ocupantes.
A capacidade de carga útil é de 1005 kg, com caçamba de 1012 litros. Isso permite transportar materiais, ferramentas ou bagagens de forma prática e eficiente. A caçamba possui dimensões adequadas ao segmento, contribuindo para o uso comercial e recreativo.
O peso total do veículo é de 2025 kg, o que influencia diretamente tanto no consumo quanto na robustez geral da estrutura.
Essas medidas posicionam a Frontier como uma picape de porte médio, com capacidade para enfrentar aclives, obstáculos e terrenos irregulares com eficiência. A altura do solo contribui para evitar danos à parte inferior da carroceria em uso fora de estrada.
O modelo vem equipado com pneus 255/70 R16, tanto na dianteira quanto na traseira, incluindo o estepe. Essa medida proporciona um bom equilíbrio entre conforto, resistência e aderência em diversos tipos de solo.
A escolha dos pneus colabora para o desempenho fora de estrada, ajudando na tração e na estabilidade em terrenos de baixa aderência. O perfil mais alto dos pneus contribui para o amortecimento em pisos irregulares.
Entre os equipamentos de série, a versão LE inclui itens básicos voltados à segurança e ao conforto, compatíveis com o padrão das picapes médias vendidas na época no Brasil.
O preço aproximado da Nissan Frontier LE 2.5 4×4 2009 é de R$ 89.683, variando conforme a conservação, quilometragem e histórico de manutenção do veículo. O valor pode ser influenciado por fatores regionais e demanda local.
Modelos com manutenção em dia, histórico de revisões e menor desgaste costumam alcançar preços mais elevados no mercado de usados. Já unidades que passaram por uso intenso ou modificações podem ter desvalorização maior.
Antes da compra, é recomendável realizar uma inspeção minuciosa e verificar itens como funcionamento da tração, integridade da suspensão e condições gerais da caçamba e do interior. O teste de rodagem também é uma etapa importante no processo de avaliação.
O valor médio de mercado da Nissan Frontier LE 2.5 4×4 2009 gira em torno de R$ 67.635, considerando um estado geral de conservação regular, sem modificações estruturais e com documentação em dia. Esse preço pode variar de acordo com a região, a quilometragem do veículo e o histórico de manutenções preventivas e corretivas. Modelos em melhor estado, com menos rodagem e revisões comprovadas, tendem a ser negociados por valores mais altos.
No mercado de usados, é importante considerar os custos adicionais que podem surgir após a compra, como troca de pneus, revisão do sistema de tração, embreagem e ajustes na suspensão. Esses elementos influenciam diretamente no custo-benefício do modelo, principalmente por se tratar de uma picape média com mais de 15 anos de uso e projetada para atividades que exigem robustez.