Quanto custa uma Toyota Hilux SRV 3.0 Turbo 4×2 CD 2007 usada nos dias de hoje? Confira ficha técnica e fotos

Esqueça o SUV moderno por um instante: a Hilux SRV 3.0 2007 ainda entrega força e praticidade pra quem precisa carregar peso ou rodar no interior. Robusta e confiável, consome mais e tem poucos itens de conforto. Antes de comprar, revise motor, suspensão e histórico de uso.

Publicado por Maria Eduarda Peres em Carros Usados dia 6/04/2025

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O Toyota Hilux SRV 3.0 Turbo 4×2 CD 2007 representa uma das opções mais conhecidas entre as picapes médias movidas a diesel no mercado nacional. O modelo, que faz parte da sétima geração da linha Hilux, foi construído sobre a plataforma IMV da Toyota, a mesma que serve de base para outros veículos comerciais da marca. Importado e com tração traseira, o veículo é voltado para quem necessita de uma solução robusta para transporte de carga e pessoas, especialmente em terrenos irregulares.

Pontos Principais:

Equipado com motor 3.0 turbodiesel de 163 cv e torque máximo de 35 kgfm.
Tração traseira e câmbio manual de 5 marchas, com foco em durabilidade e controle.
Consumo médio de 9 km/l na cidade e 10,9 km/l na estrada, com autonomia de até 872 km.
Capacidade de carga útil de 1020 kg e caçamba com 1036 litros de volume.
Direção hidráulica, suspensão traseira com eixo rígido e pneus 255/70 R15.

A versão SRV é equipada com motor turbodiesel de quatro cilindros, com disposição longitudinal e comando duplo no cabeçote. Seu sistema de alimentação por injeção direta e a presença de turbocompressor contribuem para uma entrega de torque em baixa rotação. Trata-se de uma configuração amplamente utilizada em picapes destinadas ao trabalho ou ao uso misto, combinando desempenho com capacidade de carga.

Por ser um modelo do ano de 2007, o veículo não conta com os sistemas eletrônicos de assistência à condução mais recentes, embora se destaque pela confiabilidade mecânica e pelo bom desempenho em condições adversas. O modelo possui espaço interno para cinco ocupantes e compartimento traseiro com caçamba de mais de mil litros de capacidade volumétrica, o que amplia sua aplicação no transporte leve.

Desempenho

O Toyota Hilux SRV 3.0 4x2 CD Diesel é uma picape com motor turbodiesel de 163 cv e torque de 35 kgfm, ideal pra quem precisa de força e autonomia. Tem desempenho sólido e confiável.

O Toyota Hilux SRV 3.0 4×2 CD Diesel é uma picape com motor turbodiesel de 163 cv e torque de 35 kgfm, ideal pra quem precisa de força e autonomia. Tem desempenho sólido e confiável.

O desempenho do Toyota Hilux SRV 3.0 Turbo 4×2 CD 2007 é resultado do motor 1KD com 2982 cm³ de deslocamento. A unidade gera potência de 163 cv a 3400 rpm e torque de 35 kgfm já a 1400 rpm. Esses números permitem aceleração de 0 a 100 km/h em 12,9 segundos e velocidade máxima de 176 km/h, segundo dados do fabricante.

A tração é traseira, o que favorece a distribuição de carga em uso urbano e rodoviário com piso regular. A transmissão é manual, com cinco marchas, e o acoplamento é feito por embreagem monodisco a seco. Essa configuração garante controle direto do condutor sobre o funcionamento do conjunto motriz.

O peso/potência é de 11,04 kg/cv e o peso/torque é de 51,4 kg/kgfm, demonstrando que o veículo prioriza a força em baixas rotações em vez de agilidade. O motor utiliza correia dentada para o acionamento do comando de válvulas e possui curso de pistão de 103 mm e diâmetro de cilindro de 96 mm.

Consumo e autonomia

Oferece consumo de 9 km/l na cidade e 10,9 km/l na estrada. Com tanque de 80 litros, entrega até 872 km de autonomia, bom alcance pra quem roda muito ou viaja com frequência.

Em ambiente urbano, o consumo médio do modelo é de 9 km/l, enquanto em trajetos rodoviários, o índice sobe para 10,9 km/l. Esses números são compatíveis com o porte do veículo e o tipo de motorização, considerando a entrega de torque e a proposta de uso.

Com tanque de combustível de 80 litros, a autonomia urbana estimada é de 720 km. Já em rodovias, a autonomia pode chegar a 872 km, o que amplia a viabilidade para quem necessita percorrer longas distâncias sem reabastecimento frequente.

A alimentação do motor é por injeção direta, sistema que contribui para a eficiência energética dentro das características de motores a diesel. A razão de compressão é de 17,9:1, padrão para motores do tipo, favorecendo a queima do combustível sob alta pressão.

Interior e capacidade

Acomoda até 5 pessoas, com cabine dupla e espaço razoável. A caçamba leva 1036 litros e a carga útil é de 1020 kg. Não traz tecnologia moderna, mas entrega o necessário.

O interior acomoda até cinco ocupantes com espaço proporcional ao porte da carroceria. A versão possui quatro portas e carroceria cabine dupla, voltada ao transporte simultâneo de carga e passageiros. Os bancos são distribuídos de forma a permitir acesso à cabine sem necessidade de rebatimento ou adaptações.

A caçamba possui volume de 1036 litros e carga útil de 1020 kg, permitindo o transporte de cargas variadas. O uso da caçamba é ampliado pela suspensão traseira com eixo rígido e feixe de molas semielípticas, estrutura comum em veículos com aplicação utilitária.

A transmissão manual de cinco marchas contribui para a condução em diferentes condições, com trocas precisas e controle direto do motorista. A direção possui assistência hidráulica, o que reduz o esforço em manobras e uso prolongado.

Suspensão, direção e pneus

É um modelo com suspensão traseira por eixo rígido e feixe de molas, bom para carga. A dianteira independente com molas helicoidais melhora o conforto, dentro do que se espera.

O sistema de suspensão dianteiro é independente, com braços sobrepostos e molas helicoidais como elementos elásticos. A traseira adota eixo rígido com feixe de molas semielípticas, solução usada em veículos que necessitam de maior resistência e capacidade de carga.

Os freios dianteiros são a disco ventilado, enquanto os traseiros são a tambor. Essa combinação, embora simples, é adequada ao tipo de utilização da picape, garantindo frenagens progressivas e manutenção facilitada.

Os pneus utilizados são 255/70 R15, tanto na dianteira quanto na traseira, com estepe de mesma medida. A altura do flanco é de 179 mm, característica que contribui para a absorção de impactos e melhor adaptação a pisos irregulares. O diâmetro de giro é de 12,4 metros.

Dimensões

Os freios são a disco ventilado na frente e tambor atrás. A direção hidráulica facilita o uso no dia a dia. Pneus 255/70 R15 são adequados, mas verifique desgaste e alinhamento.

A Toyota Hilux SRV 3.0 Turbo 4×2 CD 2007 possui comprimento total de 5255 mm e entre-eixos de 3085 mm. A altura é de 1810 mm, enquanto a largura atinge 1835 mm. A altura mínima do solo é de 212 mm, adequada para transitar em terrenos acidentados sem comprometer o assoalho.

O peso total do veículo é de 1800 kg. O modelo oferece ângulo de entrada de 30 graus e ângulo de saída de 26 graus, favorecendo o uso em acessos com inclinação moderada. A inclinação lateral máxima e bitolas dianteira e traseira não foram especificadas.

A caçamba, com 1036 litros, permite o transporte de materiais volumosos. Os dados sobre capacidade de reboque com e sem freio não estão disponíveis, o que limita a análise completa da aptidão ao reboque de cargas externas.

Mercado e valor

Antes de comprar, verifique histórico de manutenção, vazamentos, ruídos em suspensão e desgaste em câmbio e embreagem. Prefira unidades com revisões em dia e sem uso severo.

O preço médio de mercado da Toyota Hilux SRV 3.0 Turbo 4×2 CD 2007 gira em torno de R$ 90.802. Esse valor pode variar conforme a região, estado de conservação do veículo e quilometragem, sendo recomendável consultar plataformas especializadas de revenda para obtenção de valores atualizados.

Como se trata de um modelo com mais de 15 anos de uso, é importante realizar uma inspeção completa antes da aquisição, observando estado do motor, transmissão, sistema de freios e componentes da suspensão. A disponibilidade de peças e mão de obra especializada contribui para a manutenção do modelo.

Entre as opções do mercado de seminovos e usados, o modelo ainda apresenta demanda por conta da reputação da marca, além da durabilidade da mecânica. Seu custo-benefício deve ser analisado conforme a finalidade de uso e o perfil de manutenção exigido.