Entenda agora: 6 motivos para comprar ou evitar a picape – Nissan Frontier Attack – em destaque nesta semana

A CNN testou a Nissan Frontier, na versão Attack, por uma semana, percorrendo trechos urbano e rodoviário
Publicado por Alan Correa em Notícias dia 13/05/2025

Em meados de 2024, a Nissan Frontier Attack recebeu algumas novidades para aumentar a competitividade da picape. O resultado, contudo, parece não ter surtido tanto efeito assim. 

Até abril de 2024 (acumulado do ano), foram 3.483 unidades emplacadas. No mesmo período de 2025, são 3.237 emplacamentos – uma leve queda de 7%. 

Testamos a Nissan Frontier, na versão Attack, por uma semana. Foram cerca de 400 quilômetros percorridos entre trechos urbano e rodoviário. 

A dirigibilidade da caminhonete é um dos pontos que mais agradam. Em contrapartida, deixa a desejar na tecnologia e tem uma cabine simples, mas que pode agradar o público mais conservador. 

Esse é um dos pontos de maior destaque da Nissan Frontier Attack 2025. Confortável, a suspensão trabalha bem na filtragem das irregularidades do solo. 

A suspensão traseira mantém um sistema multilink e molas helicoidais (única entre os concorrentes) que trabalha em conjunto com um eixo rígido. Na prática, mesmo sem carga, ela não “pula” como outras picapes médias.

Esse é um ponto positivo para a Frontier. A picape tem 190 cv de potência e 45,9 kgfm de torque e se enquadra dentro dos concorrentes. Está dentro da média. 

O trem de força aliado ao câmbio automático de 7 marchas é suficiente tanto para o uso urbano quanto no aspecto rodoviário. 

Segurança é primordial. Na categoria das picapes, o eixo traseiro, geralmente, é composto por freios a tambor. Na Frontier, contudo, a picape média traz freios a disco nas quatro rodas, de série. 

Ainda conta com sistema ABS de 4 canais e 4 sensores com controle eletrônico de distribuição de força (EBD). 

A picape fica dentro das médias divulgadas pelo Inmetro. Fez 9,2 km/l na cidade e 12,7 km/l na estrada. Contudo, poderia ser um pouco melhor (pensando nos concorrentes). 

Em custo-benefício, a Ford Ranger Black, por exemplo, tem vantagem nesse quesito. É mais econômica e custa quase R$ 35 mil a menos. Porém, perde na potência. 

A Frontier Attack deixa a desejar nesse quesito. A tela tem espelhamento com Android Auto e Apple CarPlay, mas apenas por meio de cabo. 

O quadro de instrumentos mescla o digital e analógico, o que é bom para os consumidores mais conservadores. 

Do lado de fora, a picape não conta sequer com projetor nos faróis, que são halógenos. Full LED, apenas nas configurações mais caras. 

Com preço de R$ 273.290, é de se esperar que um veículo tenha ar-condicionado digital ou, até mesmo, mais de uma zona. 

Na Frontier Attack, contudo, os controles são por botões e contam com uma única zona. Por outro lado, tem a climatização para os ocupantes da segunda fileira. 

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Fonte: CNN.