Por Cimbaju.com.br
19/03/2023
Mario Molina foi um químico mexicano-americano que ficou conhecido por seu trabalho na proteção da camada de ozônio.
Ele nasceu em 19 de março de 1943 na Cidade do México e faleceu em 7 de outubro de 2020 em sua casa em La Jolla, Califórnia.
Molina estudou engenharia química na Universidad Nacional Autónoma de México e depois obteve um PhD em química física pela Universidade da Califórnia em Berkeley.
Ele foi professor de química e bioquímica na Universidade da Califórnia em San Diego e também foi professor de química na Universidade de Princeton.
Em 1974, Molina e seu colega Sherwood Rowland publicaram um estudo que alertava sobre os riscos dos gases CFCs (clorofluorcarbonos) na camada de ozônio. Os CFCs eram amplamente usados em produtos como refrigerantes, aerossóis e equipamentos de ar condicionado. O estudo de Molina e Rowland demonstrou que os CFCs poderiam destruir a camada de ozônio, que protege a Terra da radiação ultravioleta prejudicial do sol.
O trabalho de Molina e Rowland chamou a atenção dos governos e do público em geral para a ameaça dos CFCs à camada de ozônio. Em 1985, eles receberam o Prêmio Nobel de Química por seu trabalho pioneiro na química atmosférica.
O Prêmio Nobel trouxe atenção mundial para o problema da destruição da camada de ozônio e levou à assinatura do Protocolo de Montreal em 1987. Este tratado internacional limitou a produção e o uso de CFCs e outros produtos químicos que contribuem para a destruição da camada de ozônio.
A pesquisa de Molina também contribuiu para o desenvolvimento de alternativas aos CFCs, como os HFCs (hidrofluorcarbonos) e outros gases refrigerantes menos prejudiciais à camada de ozônio.
Além de seu trabalho na proteção da camada de ozônio, Molina também foi ativo em outras áreas da ciência e da política pública. Ele trabalhou em pesquisas sobre a qualidade do ar, mudanças climáticas e energia limpa. Ele foi um defensor da educação científica e da inclusão de minorias em campos científicos.
Molina recebeu muitos prêmios e honrarias em reconhecimento por seu trabalho. Além do Prêmio Nobel de Química, ele recebeu a Medalha Nacional de Ciência dos Estados Unidos, a Medalha Tyler de Conquista Ambiental, o Prêmio Fundação BBVA Fronteras do Conhecimento e muitos outros prêmios e honrarias.
Mario Molina deixou um legado duradouro na ciência e na política pública. Seu trabalho na proteção da camada de ozônio ajudou a salvar a Terra de uma ameaça significativa e levou a uma maior conscientização sobre os riscos ambientais de produtos químicos perigosos.
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